A P A G Ã O
O presidente do grupo AES Brasil, Britaldo Soares, afirmou na ultima sexta-feira que os serviços de atendimento da Eletropaulo já receberam 1,2 mil ligações sobre pedidos de indenização relacionados ao apagão de terça-feira, que atingiu 18 Estados. Segundo resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os consumidores que tiveram prejuízo com a falta de energia devem se reportar às concessionárias.

Segundo a Eletropaulo, os clientes têm até 90 dias após a ocorrência para solicitar o ressarcimento. A partir desse prazo, as concessionárias têm 45 dias para a conclusão dos pedidos (vistoria, avaliação, resposta e a possível indenização).
A empresa informou que o formulário para solicitar indenização está disponível no site www.aeseletropaulo.com.br e nas lojas de atendimento.
Segundo a Eletropaulo, o consumidor não será ressarcido quando providenciar a reparação do equipamento sem aguardar o término do prazo para a inspeção, salvo nos casos em que houver prévia autorização da concessionária; se comprovar que o dano foi ocasionado pelo uso incorreto do equipamento ou por defeitos gerados a partir das instalações internas da unidade consumidora; ou se comprovar a inexistência de nexo causal, entre os danos nos equipamentos e a interrupção da energia.

O QUE FAZER....
 
SÃO PAULO - O apagão que atingiu a maior parte do país na noite do dia 10/11 terça-feira gerou milhares de queixas de eletrônicos queimados em todo o país.
Entidades de defesa do consumidor como Procon, Idec e Pro teste recebem elevado número de queixas de usuários que tiveram TVs, computadores, leitores de DVD e tocadores de música queimados em função do corte de energia que afetou suas residências.
De acordo com o engenheiro eletricista Adriano Gonçalves, os eletrônicos mais modernos são capazes de suportar a variação de tensão gerada pela retomada no fornecimento de energia após um apagão.
“Quando a luz cai por um período prolongado e, depois, volta a ser fornecida pode ocorrer uma variação de tensão que prejudique os eletrônicos. Na verdade, os transformadores da rua já regulam isso e os próprios eletrônicos são capazes de suportar uma certa variação, o que limita os prejuízos”, diz Gonçalvez.
Durante os primeiros minutos após o apagão, no entanto, houve várias localidades no Brasil onde o fornecimento de luz elétrica continuou a funcionar, porém de modo intermitente. Segundo o engenheiro, esta situação é mais perigosa e pode queimar os equipamentos ligados na tomada. “Nesta situação, recomenda-se desligar a chave-geral da casa ou tirar os eletrônicos da tomada até que o fornecimento de energia seja regular”, diz o engenheiro.

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